“Visitei os lugares mais violentos do mundo, e o lugar onde encontrei mais violência foi em empresas” – Marshall Rosenberg
Li essa frase e me peguei relembrando das várias violências que já vi e vive dentro de organizações. Desde violência moral a assédio sexual. Fico pensando em quanto a violência era normalizada há alguns anos e que, muitas vezes, por medo, insegurança ou desconhecimento, deixávamos passar.
Estudar a cultura de paz, me ajudou a reconhecer, a nomear e a lidar com essas violências. Celebro que hoje exista um movimento de conscientização, prevenção e transformação dessa realidade no ambiente corporativo. Entretanto, infelizmente, escuto das pessoas - seja em treinamentos de CNV ou em mentorias individuais – que ainda há muita violência visível e invisível nas relações de trabalho.
É aquela fala desrespeitosa em “tom de brincadeira”; a “crítica construtiva” que só serve para machucar ou diminuir o outro; o julgamento moralizador que não tem nada a ver com os fatos; as exigências disfarçadas de pedidos e apoiadas nas dinâmicas de medo, culpa ou vergonha...
Sim, a violência continua presente. Para mudar, é necessário identificar e reconhecer a violência, para depois agir e transformar essa realidade. É um trabalho de mobilização que precisa ser pensado de maneira integrada, estratégica e coerente. Envolve treinamento, campanha e conscientização.
Envolve pessoas e compromisso, em especial, da direção.
Para transformar esse cenário na sua empresa, você pode contar com a gente. Entre em contato pelo contato@vivercomafeto.
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